Resultado dos avanços da medicina e do desenvolvimento de diversas nações, o aumento da expectativa de vida é motivo de comemoração, mas, ao mesmo tempo, também desparta preocupação.
Isto porque a queda da taxa de natalidade verificada atualmente fará com que, em pouco tempo, a quantidade de idosos supere a de crianças com menos de 5 anos. E, para a Organização Mundial de Saúde (OMS), a sociedade não está preparada.
Segundo relatório divulgado nos últimos dias,os chamados países pobres e em desenvolvimento são os que estão passando por este "processo de envelhecimento" mais rapidamente. No Brasil, na China e na Tailândia, por exemplo, a porcentagem de indivíduos com 65 anos ou mais subiu de 7% para 14% em apenas duas décadas. Na França, o mesmo crescimento levou 100 anos para ser registrado. "As pessoas com idade avançada dos países de baixas e médias economias têm hoje um risco quatro vezes maior de morte e incapacidade por doenças não transmissíveis do que as populações dos países ricos", alerta a diretora-geral da OMS, Margaret Chan. Deste modo, a entidade tem como objetivo implementar uma política para incentivar, desde a infância, a prática de exercícios físicos, alimentação saudável e o não-consumo de álcool e cigarros, e a realização de exames médicos preventivos.
Acredita-se que, assim, os riscos de problemas crônicos seriam sensivelmente diminuídos, possibilitando que a população mais velha participe de forma mais intensa na sociedade. "Quando um homem de 100 anos termina uma maratona, como ocorreu no ano passado, temos que reconsiderar as definições convencionais de que significa ser velho.
Já não se sustentam os estereótipos de séculos passados", conclui Margaret.
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